Milhões de mulheres em idade reprodutiva contraem o vírus da tuberculose e muitas perdem suas vidas devido a complicações durante a gestação e parto. As mulheres grávidas com tuberculose ativa devem iniciar o tratamento logo que a doença for confirmada.
O que tuberculose?
É uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que compromete principalmente os pulmões, mas, também pode comprometer outros órgãos, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Quais os sintomas?
Alguns casos raros não apresentam sintoma algum da doença. Mas a maioria das pessoas infectadas apresenta:
- Tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue
- Cansaço excessivo
- Febre baixa geralmente à tarde
- Sudorese noturna
- Falta de apetite
- Palidez
- Emagrecimento
- Rouquidão
- Fraqueza
Os casos graves apresentam
- Dificuldade na respiração
- Eliminação de grande quantidade de sangue
- Colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) – se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor no peito.
Como se transmite?
A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto:
- A aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão.
- Falar
- Espirrar
- Tossir
Como funciona o tratamento na gestação?
O tratamento para mulheres grávidas portadoras do bacilo da tuberculose tem sido seguro e eficaz e não causa problemas para o bebê. Conforme o protocolo “Tratamento diretamente observado de enfermagem”, do Ministério da Saúde, esse procedimento reduz o risco de transmissão da tuberculose pós-natal e a outras pessoas que vivem próximas.
Para prova de tuberculina positiva, mas sem sintomas e com radiografia do tórax normal, deve-se iniciar o tratamento. No entanto, o aconselhável é esperar até o último trimestre da gravidez ou até depois do parto, porque o risco de lesão hepática na mulher é mais elevado durante a gravidez.
Se uma mulher grávida tem sintomas de tuberculose, devem ser administrados antibióticos e havendo a suspeita de uma tuberculose resistente, podem ser administrados outros fármacos adicionais. Aparentemente, nenhum destes prejudicará o feto. A mãe infectada é isolada do seu bebê até que deixa de ser contagiosa. O bebê recebe o mesmo antibiótico como medida preventiva e também pode ser vacinado com a vacina BCG, produzida pela FAP – Fundação Ataulpho de Paiva.
Para evitar o abandono do tratamento é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.
Como se prevenir?
A melhor forma de se prevenir é evitando fatores que diminuem a imunidade do corpo e mais:
- Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG.
- evitar lugares muito cheios
- Ambientes fechados
- Objetos de pessoas contaminadas
- Boa higiene
- Boa alimentação
Converse com a médica sobre qualquer risco e suspeite de tuberculose.
FONTE:
Direito de imagem: FAP. Fundação Athaupho de Paiva. www.fundacaoataulphodepaiva
Ministério da Saúde. Tuberculose. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose#publicacoes. Acesso em 06/03/2019.
FAP. Fundação Athaupho de Paiva: liga Brasileira contra a tuberculose. Qual o melhor tratamento da tuberculose durante a gravidez?. Disponível em: http://www.fundacaoataulphodepaiva.com.br/blog/qual-o-melhor-tratamento-da-tuberculose-durante-a-gravidez/. Acesso em 06/03/2019.




