A perda auditiva é vista como a redução da audição em qualquer grau que reduza a inteligibilidade da mensagem falada para a interpretação. Logo, é um processo silencioso, indolor e muitas vezes difícil de perceber.
Pode trazer problemas no desenvolvimento da criança, por isso o ideal é observar as reações das crianças com sons habituais da casa e a resposta ao chamar. Crianças com perda auditiva têm dificuldades em comunicação verbal e não verbal, alteração comportamental, diminuição do bem-estar psicossocial e menor escolaridade em comparação com crianças com audição normal.
Em crianças mais velhas, o atraso ou a ausência da fala é o principal alerta.
Alguns fatores estão ligados á perda da audição da infância, como:
• Genética
• Infecções durante a gestação (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e sífilis)
• Malformações craniofaciais (as fissuras labiopalatais)
• Prematuridade e outros.
O que fazer?
Ao perceber o possível problema, deve buscar atendimento médico especializado para realizar exames específicos.
O quanto antes buscar atendimento melhor será o tratamento, o indicado é que seja diagnosticado até os 3 meses de vida.
Tratamentos
Inicialmente todas as mães e os familiares são orientados a conversar com o bebê para realizar o primeiro estimulo auditivo.
Dependendo do grau da perda o especialista escolhe um método diferente, atualmente são utilizados:
• Uso de aparelhos para amplificação dos sons
• Cirurgia para implantação de prótese auditiva
Ambos os métodos trazem uma ótima qualidade de vida para a criança e o desenvolvimento normal durante toda a vida.
Os nossos enfermeiros estão disponíveis para esclarecer essa e outras dúvidas. Se preferir, entre em contato conosco pelo 0800 200 0202 ou via Chat.
PERDA AUDITIVA NA INFÂNCIA
CYPEL, S. Distúrbios da comunicação na criança. A linguagem: aspectos neurológicos. In: DIAMENT, A.; CYPEL, S. Neurologia Infantil. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
PRATES, L, P, C, S; MARTINS, V, O. Distúrbios da fala e da linguagem na infância. Revista Médica de Minas Gerais, 2011. Disponível em: http://ftp.medicina.ufmg.br/ped/Arquivos/2013/disturbiofalaeimagem8periodo_21_08_2013.pdf.