quarta-feira, janeiro 22, 2025
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Luta contra a Meningite

Meningite

A meningite é uma infecção que acomete as meninges do cérebro e medula espinal, pode ser transmitida através do contato direto com uma pessoa portadora da doença e os principais agentes são as bactérias e vírus.

De acordo com o Ministério da Saúde, globalmente, mais de 5 milhões de pessoas são afetadas pela meningite anualmente; a cada dez pacientes, um morre em decorrência da doença e outros dois, ficam com sequelas.

Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde pelo Guia de Vigilância em Saúde de 2017, no Brasil, a doença meningocócica é endêmica, com ocorrência de surtos esporádicos.

A enfermidade é de notificação compulsória, para controle epidemiológico do estado, detecção de surtos, orientação a prevenção da doença, irradiamento de informações, monitoramento das Cepas existentes e sua resistência.

Tipos mais conhecidos:

  • Meningite Bacteriana: é grave, evolui rapidamente e é mais rara.
  • Meningite Viral: é a forma mais comum e geralmente apresenta menor gravidade.

Quanto aos sintomas, em crianças, os pais precisam ficar atentos ao choro intenso, irritabilidade, recusa alimentar, moleira elevada (inchada), febre alta, vômitos e convulsões. Em adultos, os sintomas mais comuns são febre alta, dor de cabeça, rigidez de nuca, mal-estar, náuseas e vômitos, intolerância à luz, confusão mental e convulsões.

Para identificar a doença é necessário realizar testes o quanto antes, por isso a importância de buscar atendimento médico quando os sintomas começarem.

Quais exames são feitos?

Os principais exames são: exame quimiocitológico do líquor; bacterioscopia direta (líquor); cultura (líquor, sangue, petéquias ou fezes); contra-imuneletroforese cruzada – CIE (líquor e soro); aglutinação pelo látex (líquor e soro).

O aspecto do líquor, embora não considerado um exame, funciona como um indicativo. O líquor normal é límpido e incolor, como “água de rocha”. Nos processos infecciosos, ocorre o aumento de elementos figurados (células), causando turvação, cuja intensidade varia de acordo com a quantidade e o tipo desses elementos.

O tratamento

Devido à gravidade do quadro, os casos suspeitos de meningite sempre são internados nos hospitais, por isso, ao se suspeitar de um caso, é urgente a procura por um pronto-socorro hospitalar para avaliação médica.

A antibioticoterapia deve ser incluída o mais rápido possível, de preferência, logo após a
punção lombar e a coleta de sangue para hemocultura. O uso de antibiótico deve ser associado a outros tipos de tratamento de suporte, como reposição de líquidos e cuidadosa assistência.

Como prevenir 

  • Manter a vacinação em dia;
  • Evitar o contato com pessoas diagnosticadas;
  • Lavar bem as mãos quando chegar da rua, trocar o bebê, preparar os alimentos e quando utilizar o banheiro;
  • Higienizar bem os alimentos (frutas e verduras);
  • Manter uma boa alimentação.

Vacinação:

A vacinação é considerada a forma mais eficaz na prevenção da doença.  Está disponível no Calendário Básico de Vacinação da Criança do Programa Nacional de Imunização
(PNI/MS).  A imunização consiste em duas doses, aos 3 e 5 meses de vida, e o reforço, preferencialmente, aos 12 meses de idade, podendo ser administrado até os 4 anos de idade.

Então fique atento: em casos de contato com pessoas diagnosticadas ou com suspeita da doença, febre, dor de cabeça, rigidez na nuca, dificuldade para encostar o peito no queixo, manchas vermelhas pelo corpo, falta de apetite e irritação. Procure avaliação médica de imediato e evite contato com familiares e amigos, vamos ajudar a combater essa doença que pode ser mortal.

Outros tipos de Meningites:

Meningite Fúngica: é um tipo raro e é causada por fungos do tipo Cryptococcuse Coccidioides, se propaga através do sangue para as meninges. O tratamento é feito com fungicidas.

Meningite Eosinofílica: é um tipo raro e se manifesta após o consumo da carne de animais contaminados com o parasita. O tratamento é feito com remédios antiparasitários, analgésicos e corticoides.

Fonte:

Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. http://bvsms.saude.gov.br/acesso: 30/03/2021

Prefeitura Municipal de São Paulo. https://www.prefeitura.sp.gov.br/acesso: 30/03/2021

Hermes Pardini.  http://hermespardini.com.br/blog/?p=416, acesso: 06/04/2021

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