A gravidez continua sendo cercada de grandes tabus, e um deles são as temidas radiografias. O medo ainda existe, e isso faz parte da maneira como a radiação ionizante (raios-x) foi usada no século passado.
A maioria das radiografias não expõe o feto a níveis elevados de radiação. O risco surge quando a exposição é maior a de 10 rads (unidade que mede a radiação absorvida pelo corpo). Contudo, é raro que radiografais diagnósticas excedam os 5 rads. Quanto mais radiação, maior o risco para o bebê.
É importante lembrar que exames radiológicos são importantíssimos para a confirmação de diagnóstico. Mas, a sua indicação deve ser levada em consideração ao benefício obtido pela gestante e a disponibilidade de exames alternativos.
A exposição à radiação ionizante, como os raios-X, podem levar à:
- Aborto;
- Malformações fetais;
- Distúrbios do crescimento e desenvolvimento fetal;
- Efeitos mutagênicos que podem induzir a formações de tumores.
A idade gestacional, condição física da paciente e distúrbios gestacionais são fatores decisivos.
Nos dias atuais estes exames são seguros e não oferecem risco significativo ao feto. No entanto, é importante que o radiologista conheça os possíveis riscos para poder orientar adequadamente todos os envolvidos no atendimento.
Alguns cuidados PODEM e DEVEM ser tomados em pacientes grávidas, tais como, usar protetores de chumbo sobre o abdome.
No dia do exame, lembre-se de informa que está grávida, assim poderá ser melhor protegida.
FONTE:
Giuseppe D’Ippolito, Regina Bitelli Mendeiros. Exames radiológicos na gestação. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rb/v38n6/27222.pdf. Acesso em: 30/10/2018.




