Independente da época do ano se é inverno, outono, primavera ou verão, não importa a gestante tem a predisposição a desenvolver manchas indesejadas na pele, principalmente na face.
São conhecidas como Melasma ou Cloasmas gravídicos.
Isso acontece, pois, vários fatores estão envolvidos:
- Níveis elevados de estrógeno e progesterona
- Elevação dos níveis de hormônio melanócito estimulante (que provoca o aumento da pigmentação da pele, causando as manchas).
- Uso prolongado de anticoncepcionais orais
- Fatores genéticos e raciais (mais comum em mulheres de etnia negra)
- Exposição solar sem proteção
O Melasma ou cloasma, afeta entre 50 e 75% das gestantes, geralmente, com início no segundo trimestre, quando os níveis do hormônio melanócito estimulante está elevado.
Na tentativa de reduzir a intensidade das manchas ou até mesmo prevenir segue algumas dicas:
- Use protetor solar, mesmo nos dias nublado
- Use boné ou chapéu de abas largas, óculos de sol, guarda-sol ou sombrinha
- Vale lembrar que os horários críticos de radiação solar, situados entre 10h da manhã e 16h, devem ser evitados pelo aumento dos riscos de queimaduras, manchas na pele
O Melasma associado a gestação pode desaparecer em até um ano após o parto, porém cerca de 30% das pacientes apresentam evolução da mancha. O quadro é persistente em mulheres que fizeram uso de contraceptivo oral.
O ideal é durante a gestação prevenir o surgimento ou a evolução das manchas.
Fonte
Fernandes LB, Mendonça CR, Amaral WN. Alterações dermatológicas na gravidez: revisão da literatura. FEMINA. Março/Abril 2014, vol 42, nº 2.
KRAUS, AE; LEMOS, F. Abordagem Terapêutica do Melasma no Período Gestacional: Revisão de Literatura. UNISUL, 2019.