O que é episiotomia?
A episiotomia é um corte realizado entre a vagina e o ânus com o intuito de facilitar a saída do bebê e evitar uma grande laceração (abertura) irregular feita na sua saída. Últimos tempos a Episiotomia tem sido muito questionada devido a sua real necessidade, Por isso, mundialmente, há uma intenção de torná-la um procedimento restrito e não mais rotineiro.
O que causa?
Quando realizada pode causar: Dor perineal após o parto, inchaço no local, infecções, lesão do nervo pudendo, dor na relação sexual e alguns hematomas na região. Sua recuperação leva em torno de 06 semanas.
É possível evitar!
É possível evitar a episiotomia, realizando exercícios durante no tempo gestacional na região do assoalho pélvico, permitindo à mulher um melhor controle no nível de contração e relaxamento do músculo perineal para obter a ampliação suficiente do canal do parto no momento da saída do bebê. Peça orientação com o seu médico como realizar esses exercícios. Importante dizer que cada mulher tem um tipo de relaxamento desse músculo e tem existem pessoas que são restritas a esse tipo de exercício, por isso o médico é o mais indicado para orientar esse tipo exercícios.
Quando realizado, como cuidar ?
A Episiorrafia é a sutura ( procedimento de costurar as bordas da ferida) do corte realizado e necessita de cuidados, como:
- Realizar compressa fria, para alívio do incomodo na região e reduzir a reação inflamatória.
- Utilizar roupas confortáveis e de preferência algodão, para que melhor respiração do tecido da pele.
- Pois roupas íntimas de “elastano” podem abafar a região causando um risco maior de infecção.
- Evitar ter relações sexuais nas primeiras semanas. Lavar bem a região com sabonetes neutros e deixar a região mais seca possível.
- A partir do segundo dia, se necessário, faça uso de calor local (banho de assento) ajuda a diminuir a dor. Caso a dor não passe, busque atendimento médico para prescrição de medicações específicas.
- Comunique seu médico em caso de prisão de ventre ou ardor ao urinar
Fonte:
ttp://www.febrasgo.org.br/site/wp-content/uploads/sites/2/2013/05/feminav37n7p367-71.pdf.