No dia 10 de novembro o Brasil celebra o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. A data tem como proposta levar informação e educação sobre saúde auditiva.
De acordo com a OMS, milhões de crianças têm perdas auditivas de grau moderado. A perda auditiva pode acarretar na fala, linguagem, desenvolvimento emocional, educacional e social.
A Triagem Auditiva Neonatal (TAN), também chamada de teste da orelhinha, é o exame feito na maternidade que permite identificar alteração nos recém-nascidos. O teste que em 2010, tornou-se
obrigatório no Brasil, que previne e ajuda a combater a surdez, deve ser feito nos primeiros dias de vida do bebê, preferencialmente entre 24 e 48h após o nascimento.
O Comitê Multiprofissional em Saúde Auditiva (Comusa) de 2010, recomenda:
- Cobertura da TAN em pelo menos 95% dos recém nascidos vivos com a meta de alcançar 100%.
- Realizar a TAN até o primeiro mês de vida dos neonatos, ou até o terceiro mês de vida dos lactentes (idade corrigida).
- Início de terapia fonoaudiológica em 95% dos lactentes confirmados com perdas auditivas bilaterais permanentes.
- Adaptação de aparelho de amplificação sonora individual/AASI em 95% dos lactentes confirmados com perdas auditivas bilaterais ou unilaterais permanentes no prazo de um mês após o diagnóstico.
IMPORTANTE! Toda criança que não apresentar respostas adequadas na triagem, ou ainda no acompanhamento, deverá ser referenciado e ter acesso ao diagnóstico funcional, nos Centros Especializados de Reabilitação (CER) com o Serviço de Reabilitação Auditiva e no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva de Alta Complexidade habilitados pelo Ministério da Saúde.
Fonte:
- ALVARENGA, K. F. et al. (2007) Relatório final: Modelo de Saúde Auditiva Infantil no Programa de Saúde da Família (SAUDI): Edital 37/2004/CNPq, Processo número 403719/2004-6. CNPq, 2007.
- Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção da Triagem Auditiva Neonatal . Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_triagem_auditiva_neonatal.pdf. Acesso em: 09/11/2018.




