Na gestação a mulher vivencia uma fase de transformações não somente físicas, mas também psicológicas.
Em virtude das modificações em seu corpo e também das alterações hormonais, é muito comum no primeiro trimestre a gestante apresentar dúvidas sobre estar ou não grávida, medos, sentimentos de alegria, apreensão, irrealidade e, em alguns casos, rejeição do bebê.
Esses sentimentos por vezes conflitantes geram uma incerteza tanto em relação ao bebê e quanto à própria vida da gestante.
Já no segundo trimestre ocorre melhor adaptação e estabilização emocional, o surgimento do amor pelo filho, pois já é possível sentir seus movimentos na barriga.
No terceiro trimestre está mais próximo a chegada do bebê então pode surgir a ansiedade pelo parto, o medo de complicações, receios sobre adaptação da rotina familiar.
Mas quando esses sintomas ultrapassam o limite da normalidade, como o surgimento de rejeição, negação, desejo de abortamento e sintomas deprimidos, há necessidade de busca por apoio psicológico.
Busque apoio na família e amigos que exerce o papel importante em apoiar a gestante no enfrentamento dos seus medos e anseios. Os profissionais de saúde também poderão orientar e ajudar nesse processo.
A participação dos grupos de gestantes é uma ótima maneira de conversar e sanar dúvidas com os profissionais, sobre as modificações gravídicas e também sobre os sentimentos e situação em que se enquadra a gestação atual.
Referência
Artigo: Leite et al. Sentimentos advindos da maternidade. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 19, n. 1, p. 115-124, jan á mar, 2014.




