Primeira visita ao bebê: cuidados com higiene são fundamentais.
Depois de a mamãe conhecer o rostinho do neném que esperou por tanto tempo, o momento após o parto é de adaptação e de aproximação com o filho.
Ao mesmo tempo, todos os familiares e amigos não veem a hora de visitar o mais novo integrante da turma.
Mas, ao visitar um recém-nascido, parentes e amigos muitas vezes exageram no carinho e acabam dando pequenos apertões na bochecha, beijos e toques não muito delicados nas mãos dos pequenos.
O que eles não sabem é que algumas atitudes são inadequadas e podem trazer problemas ao bebê.
Para ajudar a planejar a visitação, a enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Adriana Teixeira Reis dá dicas importantes para as futuras visitas.
Carinho em excesso pode fazer mal ao bebê?
Adriana Teixeira – Carinho é sempre bom. Mas é claro que nem todas as atitudes estão livres de riscos. Devemos evitar beijar muito próximo ao rosto do bebê, por exemplo.
O beijo pode ser dado em outras áreas, como nas perninhas ou nos pezinhos. As mãos do bebê também devem ser evitadas, pois podemos deixar germes, e eles as levam muito à boca.
Portanto, ao visitar e acarinhar o bebê devemos ter em mente sempre dois aspectos: a higiene e a ideia de que os visitantes devem estar sadios.
Como garantir a higiene do visitante?
Adriana Teixeira – Com bom humor, tudo pode ser resolvido.
A mãe deve ser a primeira a dar o exemplo e higienizar as mãos com água e sabão ou fazer fricção com antisséptico antes de tocar o bebê, para que a visita perceba e repita esse cuidado básico [o álcool a 70% na forma líquida ou em gel é tão eficaz quanto a higienização com água e sabão, desde que não exista sujeira aparente nas mãos].
Sugerimos colocar o sabonete ou o álcool à vista, para garantir que o visitante perceba a necessidade de higienizar as mãos. Essa higiene é importantíssima.
Lavar bem as mãos e o antebraço [até a altura dos cotovelos] ao chegar da rua para visitar a mãe e o bebê é uma medida imprescindível para minimizar a contaminação por vírus e bactérias.
Amigos e familiares que estejam doentes podem fazer visita?
Adriana Teixeira – Se algum parente ou amigo estiver apresentando febre, sinais de infecção respiratória, tais como nariz escorrendo e tosse [gripe ou resfriado], conjuntivite ou qualquer outra doença infectocontagiosa, suspenda a visita.
A ideia de que “eu não vou chegar perto, nem segurar a criança” não basta. Como os sistemas de defesa do organismo da mãe e do bebê estão fragilizados, não é adequado arriscar.
Primeira visita ao bebê: cuidados com higiene são fundamentais.
Depois de a mamãe conhecer o rostinho do neném que esperou por tanto tempo, o momento após o parto é de adaptação e de aproximação com o filho.
Ao mesmo tempo, todos os familiares e amigos não veem a hora de visitar o mais novo integrante da turma.
Mas, ao visitar um recém-nascido, parentes e amigos muitas vezes exageram no carinho e acabam dando pequenos apertões na bochecha, beijos e toques não muito delicados nas mãos dos pequenos.
O que eles não sabem é que algumas atitudes são inadequadas e podem trazer problemas ao bebê.
Para ajudar a planejar a visitação, a enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Adriana Teixeira Reis dá dicas importantes para as futuras visitas.
Carinho em excesso pode fazer mal ao bebê?
Adriana Teixeira – Carinho é sempre bom. Mas é claro que nem todas as atitudes estão livres de riscos. Devemos evitar beijar muito próximo ao rosto do bebê, por exemplo.
O beijo pode ser dado em outras áreas, como nas perninhas ou nos pezinhos. As mãos do bebê também devem ser evitadas, pois podemos deixar germes, e eles as levam muito à boca.
Portanto, ao visitar e acarinhar o bebê devemos ter em mente sempre dois aspectos: a higiene e a ideia de que os visitantes devem estar sadios.
Como garantir a higiene do visitante?
Adriana Teixeira – Com bom humor, tudo pode ser resolvido.
A mãe deve ser a primeira a dar o exemplo e higienizar as mãos com água e sabão ou fazer fricção com antisséptico antes de tocar o bebê, para que a visita perceba e repita esse cuidado básico [o álcool a 70% na forma líquida ou em gel é tão eficaz quanto a higienização com água e sabão, desde que não exista sujeira aparente nas mãos].
Sugerimos colocar o sabonete ou o álcool à vista, para garantir que o visitante perceba a necessidade de higienizar as mãos. Essa higiene é importantíssima.
Lavar bem as mãos e o antebraço [até a altura dos cotovelos] ao chegar da rua para visitar a mãe e o bebê é uma medida imprescindível para minimizar a contaminação por vírus e bactérias.
Amigos e familiares que estejam doentes podem fazer visita?
Adriana Teixeira – Se algum parente ou amigo estiver apresentando febre, sinais de infecção respiratória, tais como nariz escorrendo e tosse [gripe ou resfriado], conjuntivite ou qualquer outra doença infectocontagiosa, suspenda a visita.
A ideia de que “eu não vou chegar perto, nem segurar a criança” não basta. Como os sistemas de defesa do organismo da mãe e do bebê estão fragilizados, não é adequado arriscar.
Deixar para outro momento pode prevenir que o recém-nascido adquira doenças, para as quais ainda não foi vacinado e que não tem imunidade suficiente para combater.
Na presença de doenças de pele, também é bom que o familiar evite o toque e o contato íntimo, para evitar transmissão de germes patogênicos para o bebê, ainda tão vulnerável.
É importante saber que até mesmo roupas higienizadas inadequadamente podem ser fonte de infecções para o recém-nascido.
As visitas devem ser organizadas para não formar uma aglomeração em volta da criança. Esse tipo de ocasião favorece contágios, e o excesso de barulho pode causar estresse ao recém-nascido.
Visitantes que fumam podem visitar a mãe e o bebê?
Adriana Teixeira – Nem pense em fumar. Esta restrição vale para horas antes da visita. As toxinas do cigarro ficam impregnadas em roupas, cabelos e mãos dos fumantes.
Os resíduos que permanecem são tão prejudiciais quanto a própria fumaça.
O contato do bebê com o material tóxico o expõe a uma probabilidade dez vezes maior de adquirir uma pneumonia aguda e ao aparecimento de um fenômeno chamado de hiperresponsividade brônquica – uma resposta exagerada do pulmão, desencadeada quando a criança tem maior sensibilidade a infecções respiratórias como bronquite, rinite e otite.
Vale reforçar!
– No período da Pandemia da Covid 19, as visitas devem ser evitadas garantindo a saúde e bem estar do recém-nascido e da puérpera;
– E nos casos que necessitem de visitas para ofertar suporte a mãe e ao bebê, não se esqueça de utilizar a máscara;
– Em casos de sintomas, vá diretamente para sua unidade de saúde de referência e não compareça na residência em que prestará a ajuda no período puerperal.
Fonte: Brasil. FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz. Agência Fiocruz de Notícias. Primeira visita ao bebê: cuidados com higiene são fundamentais. http://www.agencia.fiocruz.br/primeira-visita-ao-beb%C3%AA-cuidados-com-higiene-s%C3%A3o-fundamentais