Essa é uma das queixas mais frequentes das mamães no pós-parto, e não se espante é mais comum do que se imagina.
O endurecimento das mamas também conhecido popularmente como “leite empedrado”, acontece por 3 motivos: aumento da circulação sanguínea na região, retenção de leite, inchaço e obstrução que dificulta a drenagem do leite. O leite parado se torna cada vez mais espesso a ponto de as mamas ficarem mais rígidas.
Sinais e Sintomas:
Febre e mal estar, áreas avermelhadas edemaciadas e brilhantes, mamilos achatados o que dificulta a pega do bebê, dificuldade para o leite fluir.
O que causa?
- Leite em abundância
- Início tardio da amamentação
- Mamadas infrequentes
- Restrição da duração, frequência das mamadas e sucção ineficaz do bebê favorecem o aparecimento do ingurgitamento.
Prevenção
Amamentar em livre demanda, iniciando o mais cedo possível, preferencialmente logo após o parto, e com técnica correta.
Não usar de complementos (água, chás e outros leites) são medidas eficazes na prevenção do ingurgitamento.
Como Tratar?
- Se a mama estiver tensa, faça ordenha manual na aréola, para que ela fique macia, isso facilitará a pega do bebê.
- Amamente com mais frequência sem horário estabelecido (livre demanda)
- Massagens delicadas das mamas com movimentos circulares ajudam a fluidificar o leite acumulado
- Uso de sutiã com alças largas e firmes
- Se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de sucção. O esvaziamento da mama é essencial para dar alívio à mãe, diminuir a pressão dentro dos alvéolos, aumentar a drenagem da linfa e do edema e não comprometer a produção do leite, além de prevenir a ocorrência de mastite.
Referência
Ministério da Saúde. Saúde da Criança – Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. 2ª edição, Brasília 2015. < Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf> Acesso em 06/03/2021