sexta-feira, janeiro 24, 2025
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Repelente para grávidas – por que é importante?

Talvez você se questione o porquê que o seu médico ou enfermeiro te orientou a usar o repelente na gestação. Nesse artigo vamos abordar a importância do uso.

Entre 2015 e 2016, foram notificadas mais de 4,7 mil suspeitas de malformação (microcefalia e malformações do sistema nervoso) em crianças brasileiras, provavelmente associadas à expansão do zika vírus.

O mesmo mosquito (Aedes aegypti) que transmite por meio da picada, a dengue, é o responsável por transmitir o virus zika, chikungunya e febre amarela.

O que fazer para prevenir?

É muito importante se proteger, principalmente se você é gestante. Utilize o repelente todos os dias.

Os repelentes para insetos a base de N,N-Dietil-meta-toluamida (DEET), são seguros para gestantes.

Não há evidência de que o uso de DEET por mulheres grávidas ou lactantes ofereça risco para a saúde dos fetos ou lactentes. Estes produtos na verdade protegem contra mosquitos, moscas, larvas, pulgas e carrapatos.

São vendidos em diferentes concentrações, sendo que os produtos a 10% oferecem uma proteção de aproximadamente 2h e os de 20 a 40% por aproximadamente 5h. É sempre importante ler o rótulo da embalagem.

Como usar os repelentes?

  • Aplicar uma quantidade de repelente suficiente para cobrir levemente a pele, sem excessos; devem ser aplicados sobre a pele exposta, roupas ou ambos, mas não por baixo da roupa.
  • Uma camada bem fina de repelente pode ser aplicada no rosto, mas com cuidado.
  • Lavar as mãos após a aplicação do produto, evitando contato com os olhos, boca e genitais.
  • Não se deve aplicar o produto sobre cortes, feridas ou áreas irritadas ou inflamadas.
  • Não inalar aerossóis ou pulverizá-los em espaços fechados ou perto de alimentos.
  • Importante lavar as partes do corpo cobertas por repelente assim que seu uso não for mais necessário.
  • Não dormir com o produto no corpo.
  • Usar protetor solar antes do repelente, de preferência de produtos separados.

Outras medidas de prevenção:

  • Evite horários e lugares com presença de mosquitos;
  • Sempre que possível utilize roupas que protejam partes expostas do corpo;
  • Consulte o médico sobre o uso de repelentes e verifique atentamente no rótulo as orientações quanto à concentração e frequência de uso recomendada para gestantes;
  • Permanecer, principalmente no período entre o anoitecer e o amanhecer, em locais com barreiras para entrada de insetos como: telas de proteção, mosquiteiros, ar-condicionado ou outras disponíveis.
  • Elimine criadouros no ambiente (não deixe acumular água em latas, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros recipientes).

Em caso de febre, dor de cabeça, dor no corpo, vermelhidão nos olhos ou manchas vermelhas na pele, procure sua unidade de saúde.

 

Referência:

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. 2015. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/09/Microcefalia—Protocolo-de-vigil–ncia-e-resposta—vers–o-1—-09dez2015-8h.pdf

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