Porque isso acontece?
O parto é um momento único e maravilhoso na vida da mulher, mas junto com ele vem também uma mistura de sentimentos e multitarefas exaustivas. Não é fácil o cuidado com o recém-nascido, marido, casa e na maioria das mulheres atender as necessidades de carinho, cuidados com os outros filhos.
Assim como na gestação, o Puerpério (é o período de 45 dias pós-parto) seu corpo tem uma grande liberação hormonal. Por isso se sentir cansada, com picos de felicidades e tristeza é normal nessa fase, podemos durar alguns meses a frente.
Como ajudar a melhorar?
- Manter um bom consumo de água e uma boa alimentação rica em legumes, frutas e verduras. Procurar consumir o mínimo de frituras e alimentos condimentados possíveis. Isso fará com que o corpo tenha energia e ofereça melhor disposição no dia-a-da.
- Descansar sempre que possível, se não conseguir dormir, tente relaxar.
- Elabore um cronograma, organize o seu dia. Vai ajudar a não exceder nos afazeres.
- Na hora da amamentação, procure uma posição confortável, um ambiente calmo, apoie o bebê em uma almofada grande. Isso vai ajudar no seu relaxamento e deixar o bebê confortável na hora da alimentação. Ressalto que a criança que for alimentada por fórmulas, a almofada terá que ser inclinada para não correr o risco do bebê engasgar.
- Saia com o bebe, faça pequenas caminhadas pela manha (até as 09 horas) ou no final da tarde (a partir das 16 horas). Isso vai proporcionar um relaxamento mental e poderá até ter um sono mais tranquilo.
- Tire um tempo para você, se cuidar com calma faz grande diferença.
- Acostume o seu marido a exercer algumas funções com o bebê. Ajudará a aumentar o vínculo com a criança e facilitará nas tarefas diárias.
- Realize mínimas tarefas diárias nos dias de mais sensibilidades.
Importante: Se esses sentimentos começarem a impossibilitar tarefas diárias ou os cuidados pessoais, o ideal é buscar atendimento na unidade de saúde com a enfermeira ou médico. Pois podem indicar alguma alteração, como a depressão pós-parto (é mais comum do que podemos imaginar, merece uma atenção especial e adequada) e outras alterações.
Fonte:
http://www.revistaenfermagem.eean.edu.br/detalhe_artigo.asp?id=1260
http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n2/v9n2a13.htm